Uma lapa esguia que encabeça a terra e, que ao longe se transforma aos nossos olhos numa águia pousada num penhasco, em que estende as suas asas sobre uma vasta área e que oferece o nome à terra, Penha de Águia.
Este mesmo penhasco é carinhosamente apelidado pelas pessoas da terra, desde há muito, como "Fraga da Torre do Castelo".
Aqui, neste lugar quase esquecido por todos, até onde os olhos conseguem alcançar, não existirá ninguém que fique indiferente a tanta beleza. Na primavera deparamos com os campos verdejantes e as amendoeiras floridas.
No verão, perante um sol abrasador, colhem-se as amêndoas e no outono encontramos campos que se estendem por entre as serras, castanheiros repletos de ouriços de onde se tiram castanhas deliciosas e muito procuradas por todos. Chegando o inverno deparamo-nos então com uma paisagem árida e fria, chegando por vezes a nevar, o que dificulta a apanha da azeitona desde os campos mais próximos até aqueles que se estendem ao rio Côa.
A Igreja Matriz, mencionada em 1395 no Tombolo da Beira, foi implantada sobre um cemitério secular de onde se destacam as sepulturas cavadas na rocha.
A terra tem como padroeira a Nossa Senhora das Candeias dedicando-lhe o dia 2 de Fevereiro. Nas comemorações festivas de verão está reservada a 2.ª quinzena de Agosto para devoção a Nossa Senhora da Lapa.
Realmente esta pequena aldeia é maravilhosa e acima de tudo tem muita história.
ResponderEliminarSempre que vou até lá, sinto-me acolhido por todos os que nela habitam. É como um refugio de paz e sossego para quem vive no stress diário da cidade. Aqui (Penha D'Águia) o descanso e o ar puro são tão agradáveis como ir a um dispendioso "spa". Vale bem a pena passar um tempo nesta aldeia.